Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Wanderlust
Wanderlust
Rodolfo Pamplona Filho
Desejo de viajar
Desbravar lugares insólitos
Conhecer pessoas e culturas
Traçar seu próprio destino.
Desbravar lugares insólitos
Conhecer pessoas e culturas
Traçar seu próprio destino.
São Paulo, 25 de junho
de 2013.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
CASAMENTO ABERTO DÁ CERTO?
CASAMENTO ABERTO DÁ CERTO?
“Durante 13 anos fui monogâmica, mas com muitas escapadas do marido. Agora, ele veio com a receita ideal: o casamento aberto. Até gosto de me sentir desejada por outros homens e consegui encontrar prazer, mas ao...
“Durante 13 anos fui monogâmica, mas com muitas escapadas do marido. Agora, ele veio com a receita ideal: o casamento aberto. Até gosto de me sentir desejada por outros homens e consegui encontrar prazer, mas ao...
mesmo tempo morro de ciúmes dele com outras
mulheres. Isso pode dar certo? Carinho, Maria.
Querida Maria,
O problema do casamento aberto é que ele logo se torna escancarado.
Casamento aberto é uma invenção de quem já traía.
Casamento aberto é uma fachada de lavagem de dinheiro.
Casamento aberto é colorir a amizade e desbotar o amor.
Casamento aberto é uma forma intelectual de acumular mulheres.
Casamento aberto é agência para recrutar nova esposa.
Casamento aberto é dividir os méritos, mas não dividir as dívidas.
Casamento aberto é substituir a sinceridade pela bajulação.
Casamento aberto é o conforto para os indecisos e os mornos.
Casamento aberto é quando o ciúme é menor do que a realidade.
Casamento aberto é se sentir desejada por todos os homens, menos por aquele que você deseja.
Casamento aberto é a receita ideal para uma vida de solteiro.
Casamento aberto é menosprezar a dependência dos hábitos.
Casamento aberto é concurso de sósias.
Casamento aberto é falsificar o pecado original.
Casamento aberto é apagar até a possibilidade de trair.
Casamento aberto é transar no divã.
Casamento aberto é admirar a sogra mais do que a esposa.
Casamento aberto é fazer discussão de relacionamento com amantes.
Casamento aberto é perder o privilégio da vigília, de alguém acordado por você reclamando que é tarde demais.
Casamento aberto é ter o sonho assaltado toda semana.
Casamento aberto é transformar o sexo oposto em sexo aposto: casamento, aberto.
Casamento aberto é anular a cobrança e a crítica que você possa receber: é a impunidade amorosa.
Casamento aberto é trocar as portas pelas cercas, é trocar o s cabelos pelos chifres, é trocar a confiança pelo medo.
Casamento aberto é para quem não tem coragem nem de se casar muito menos de se separar.
Abraço com toda ternura,
Fabrício Carpinejar
Querida Maria,
O problema do casamento aberto é que ele logo se torna escancarado.
Casamento aberto é uma invenção de quem já traía.
Casamento aberto é uma fachada de lavagem de dinheiro.
Casamento aberto é colorir a amizade e desbotar o amor.
Casamento aberto é uma forma intelectual de acumular mulheres.
Casamento aberto é agência para recrutar nova esposa.
Casamento aberto é dividir os méritos, mas não dividir as dívidas.
Casamento aberto é substituir a sinceridade pela bajulação.
Casamento aberto é o conforto para os indecisos e os mornos.
Casamento aberto é quando o ciúme é menor do que a realidade.
Casamento aberto é se sentir desejada por todos os homens, menos por aquele que você deseja.
Casamento aberto é a receita ideal para uma vida de solteiro.
Casamento aberto é menosprezar a dependência dos hábitos.
Casamento aberto é concurso de sósias.
Casamento aberto é falsificar o pecado original.
Casamento aberto é apagar até a possibilidade de trair.
Casamento aberto é transar no divã.
Casamento aberto é admirar a sogra mais do que a esposa.
Casamento aberto é fazer discussão de relacionamento com amantes.
Casamento aberto é perder o privilégio da vigília, de alguém acordado por você reclamando que é tarde demais.
Casamento aberto é ter o sonho assaltado toda semana.
Casamento aberto é transformar o sexo oposto em sexo aposto: casamento, aberto.
Casamento aberto é anular a cobrança e a crítica que você possa receber: é a impunidade amorosa.
Casamento aberto é trocar as portas pelas cercas, é trocar o s cabelos pelos chifres, é trocar a confiança pelo medo.
Casamento aberto é para quem não tem coragem nem de se casar muito menos de se separar.
Abraço com toda ternura,
Fabrício Carpinejar
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Acuado, mas pensando...
Acuado,
mas pensando...
Rodolfo Pamplona Filho
Preso, restrito, cercado
Verdadeiramente acuado Sem noticias Sem informação Apenas a tensão de não poder fazer nada, mas, mesmo assim, permanecer em um misto de apoio, solidariedade e indignação, não somente com os motivos, mas com a própria manifestação... em que o justo pleito é verbalizado em um grito há muito reprimido e que não quer mais calar... em que o pai quer ensinar ao filho como reivindicar e ser finalmente protagonista de uma sociedade revista... mas que se sente impotente diante de quem só quer aproveitar para vantagem tirar ou somente barbarizar e nos colocar a culpa... A justa medida não é fácil, pois a justa medida não existe e o que é mais triste é ver o combate não à causa, mas às consequências de mais de quinhentos anos de um Estado sem Governo, de um povo refém do medo, de um desejo sem ação de uma nação sem cidadão... |
Aeroporto de
Guarulhos, noite de 21 de junho de 2013,
tudo pensado,
literalmente parado,
em um quadrado
de espaço recuado...
terça-feira, 10 de junho de 2014
O Plantonista
Devemos fazer pelos outros o que gostaríamos que fizessem por nós
Por Jeane Vidal
Era uma noite comum no hospital.
O dr. Raul havia acabado de chegar para dar o seu
plantão.
No corredor, alguns pacientes aguardavam
atendimento. Ninguém em estado grave. Nenhuma emergência. Graças a Deus, tudo
parecia tranquilo.
Médico ortopedista, o dr. Raul é um daqueles
médicos admirados por todos e muito procurado. Gentil, prestativo, solidário e
extremamente profissional.
Embora atenda a maior parte do seu tempo em um
hospital particular, ele não abre mão de dar plantão todas às sextas-feiras no
hospital municipal, pois sabe da carência de profissionais na rede pública, e
por isso faz questão de dar sua contribuição.
Escolheu a medicina por vocação. Tem verdadeira
paixão pela vida humana. O seu maior prazer é zelar por ela.
Estava atendendo o quinto paciente da noite
quando ouviu uma movimentação estranha na recepção. Ao sair da sala se deparou
com vários enfermeiros correndo de um lado para outro, atônitos.
Ainda sem entender o que estava acontecendo,
aproximou-se de um deles e perguntou: "Porque esse alvoroço todo?"
O enfermeiro - tomando fôlego - respondeu:
"Houve um acidente grave aqui nas proximidades e as vítimas estão sendo
trazidas para cá, mas nós não temos estrutura para recebê-las. Não há leitos
suficientes para todos. Recebemos a informação de que são aproximadamente dez
pessoas - a maioria em estado grave -, e temos apenas seis leitos
disponíveis."
Percebendo a seriedade da situação, o dr. Raul
decidiu agir rápido. Era preciso tomar algumas providências para que
essas vítimas pudessem ser atendidas em tempo. Qualquer demora podia significar
a perda de uma vida, ou de várias.
As ambulâncias começaram a chegar. Uma. Depois
outra e mais outra. Na primeira, uma criança de apenas 5 anos com fratura
exposta no braço direito. Os pais também gravemente feridos.
Na segunda, quatro jovens, três deles menores de
idade. O quarto, em estado ainda mais grave, não portava documentos, e
por isso não pôde ser identificado. Segundo informações dos policiais que
atenderam a ocorrência, o veículo em que eles estavam foi o que provocara o
acidente. Estavam em alta velocidade e ultrapassaram o farol vermelho, se
chocando com uma Van que levava seis passageiros.
A terceira ambulância trazia mais três vítimas,
essas, entretanto, com ferimentos leves. Foram atendidas, medicadas e pouco
tempo depois receberam alta.
Das sete pessoas gravemente feridas, felizmente,
seis puderam ser atendidas e direcionadas para a UTI.
Mais ainda faltava o quarto jovem. Preocupado, o
dr. Raul resolveu contatar alguns hospitais. Não havia vagas.
De repente, um fio de esperança. Veio à sua
memória um amigo de faculdade que havia montado uma clínica particular e que
dispunha de uma UTI com equipamentos de última geração. Era um médico
bem-sucedido, também ortopedista, muito conceituado. Contudo, o perfil de seus
pacientes era bem diferente dos que o dr. Raul costumava receber em seu plantão
- pessoas de baixa renda, que não tinham condições de pagar por um bom convênio
e menos ainda por uma consulta particular. Enquanto o seu colega tinha como
pacientes pessoas de alto poder aquisitivo, que não se importavam - e tinham
condições - de pagar 500 reais por uma consulta.
Mas era uma emergência e ele não ia se negar a
prestar socorro, pensou. Além disso, acima de questões financeiras e pessoais
está o compromisso com a vida humana.
Quando o dr. Sandro atendeu ao telefone, o dr.
Raul foi direto ao assunto: "Temos uma emergência aqui no hospital e não
temos estrutura para atender a todos. Preciso que você receba na sua clínica um
jovem gravemente ferido em um acidente de trânsito, pois não temos mais
leitos."
"E quem irá se responsabilizar pelas
despesas?" Foi a primeira pergunta do dr. Sandro. "Não temos
tempo para resolver isso agora, o rapaz precisa de socorro imediato, o tempo
está passando e a cada minuto diminuem suas chances de sobrevivência",
enfatizou o dr. Raul.
Irredutível, o médico continuou: "Só recebo
em minha clínica se alguém se responsabilizar pelas despesas. Minha clínica não
é uma entidade filantrópica", ironizou.
Não vendo alternativa e pensando na integridade
física do jovem e no seu compromisso com a vida, se comprometeu a arcar com as
despesas caso a família da vítima - ainda não identificada - não tivesse
condições de pagar.
Como ele ia pagar, ainda não sabia. O que ele
sabia era que faria o que estivesse ao seu alcance para salvar uma vida, ainda
que de um desconhecido.
Pensou nos pais daquele jovem, que nem imaginavam
que o filho, naquele momento, estava agonizando no corredor de um hospital,
aguardando atendimento e com a vida por um fio. Pensou no filho. Aquele rapaz
devia ter a mesma idade dele. E se fosse ele no lugar daquele rapaz? Não,
ele não podia ficar indiferente. Ia fazer por aquele rapaz o que ele gostaria
que fizessem pelo filho dele.
Já na ambulância, sentado ao lado do jovem
inconsciente, o dr. Raul pensava na frieza do dr. Sandro. Infelizmente,
ele era o retrato da sociedade moderna - que supervaloriza o dinheiro e o poder
em detrimento da vida.
Na Clínica, o dr. Sandro aguardava juntamente com
sua equipe para atender o rapaz. A UTI já estava preparada para
recebê-lo.
Chega a ambulância trazendo o jovem. Começa a
corrida pela vida. Já na sala de cirurgia, o paciente é preparado para
passar por um procedimento cirúrgico.
Os dois médicos se cumprimentam e seguem lado a
lado para a sala de cirurgia, onde o rapaz será assistido.
Ao abrir a porta e se deparar com aquele rapaz, o
dr. Sandro fica paralisado. Não podia ser. Aquilo só podia ser uma brincadeira.
Mas não era. O coração fica apertado e a consciência o acusa. Ali,
diante dos seus olhos, estava o seu único filho. Não conseguindo
conter as lágrimas, retirou-se da sala.
Vendo que o colega não tinha condições de
conduzir a cirurgia - nem é recomendado em situações como essa -, o dr. Raul
assumiu a equipe médica e deu início ao procedimento.
Enquanto isso, do lado de fora, o dr. Sandro,
introspectivo, reavaliava os seus valores e sua conduta. O que poderia ter
acontecido com seu filho se o dr. Raul não tivesse assumido a responsabilidade
pelas despesas da clínica para convencê-lo a prestar socorro ao seu próprio
filho? Como pôde ser tão mesquinho? Não fosse a compaixão e amor ao próximo do
colega - que ao contrário dele priorizou a vida de um desconhecido -, seu filho
não sobreviveria.
Sentia-se envergonhado.
Permaneceu ali sentado por horas, esperando o
término da cirurgia, até que, finalmente, o dr. Raul saiu da sala e informou
que a cirurgia fora um sucesso. O rapaz estava fora de perigo.
Aliviado, o pai do jovem abraçou o amigo,
agradeceu e lhe pediu perdão pela sua má postura, como profissional da medicina
e como ser humano.
E comunicou a sua decisão: a partir daquele dia
também daria plantão naquele mesmo hospital público para onde o filho havia
sido levado. E, a exemplo do amigo, não mediria esforços para salvar uma vida.
Havia aprendido a lição.
"Portanto, tudo o que vós quereis que
os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os
profetas." (Mt. 7:12).
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Vida Morna
Vida
Morna
Rodolfo Pamplona Filho
Nem quente, nem frio...
Apenas morno...
Sem novas sensações
ou quaisquer emoções...
Em que um presente
de aniversario
é difícil demais de ser concedido,
mesmo que seja apenas
alguns momentos de seu tempo...
Mas nada disso importa...
É tudo sensibilidade exacerbada
como se bater à porta
fosse fazer nada...
E a vida segue igual...
Apenas morno...
Sem novas sensações
ou quaisquer emoções...
Em que um presente
de aniversario
é difícil demais de ser concedido,
mesmo que seja apenas
alguns momentos de seu tempo...
Mas nada disso importa...
É tudo sensibilidade exacerbada
como se bater à porta
fosse fazer nada...
E a vida segue igual...
São Paulo, 23 de junho
de 2013.
domingo, 8 de junho de 2014
A Pausa de Clara.
Eu
sou a pausa entre duas notas....
Rainer
Maria Rilke
Quão bela é Bollenstreeck, coberta por tapeçarias de vivas flores
trançadas entre Leiden e Haarlen. Toda região, encantadora, abre-se
para o espanto de estar vivo. Lírios, jacintos, íris, dálias, narcisos,
orquídeas. As grandiosas plantações de tulipas são um espetáculo à parte.
Soberanas, emolduram os campos com um fulgurante colorido. As tonalidades
se alteram conforme a luz cintila .
A primavera é a primavera . E dela emerge uma beleza que predispõe o
amor.
Delicia-me despertar mais tarde entre cobertas macias.
Carícias derramadas.
O amor
iluminado por amanheceres prateados.
Entardecer acetinado. A flor. A seiva. A fonte. Deito-me na relva
umedecida. Caminho à beira dos antigos canais de Leiden. Os raios
oblíquos do sol poente a refletir nas águas. As pedras seculares de onde
Rembrandt nasceu. A praça ornada pelas copas das árvores. Esses dias
possuem uma delicada harmonia . Brisa envolvente sussurrando
canções . Pausa entre as notas. Doce e indolente.
A tarde se encerra a esperar o aclarado, luzes das cidades.
Uma voz me leva à libertação. Conservo-me ausente
do outrora invasivo. Faces mascaradas. Todas aos pedestais. Fantasmas imersos
em impérios acinzentados. A deterioração das criaturas, aos
servos, não causa vergonha. Sendo os servos, bem distintos, dos só pobres
serviçais. Soberba teatral. Personagens em meios às plumas. Estardalham.
Submissos a bajular, regalias. Encenação vulgar. Aplausos. Vitoriosa
hipocrisia. Tal loucura dos fantoches! Cada um se encarregando
de sugar o outro. Rivalidades: pequenas falhas, venenos mortais. Não há
vícios entre os apaniguados que não encontram silêncios
complacentes. Um frio penetrante escorre pelas vísceras desses.
Lobos se enredam no torpe cenário de poder, no torpe cenário de glória.
Farejam o fresco sangue. Áspides sombrias.
Eu
sinto um deleite secreto, fruído às escondidas, ao escapar das
escadarias. Crivadas de pedras. Roubadas dos
templos.
Consinto que
lamentem o meu destino banal , não descubram o meu prazer, inundado de
mim.
Na procura por
ternura pura, o azul profundo de tantos oceanos , o verde das trilhas
sinuosas entre íngremes penhascos, o branco nas geleiras esculpidas, o
rubro fulgurante dos roseirais, as luzes, as sombras, a água límpida que
lampeja nos lodaçais, em meus dias.
Mesmo que procurassem, não encontrariam a vida que transborda pelos
poros. Não saberiam decifrar os sinais dessa linguagem tão íntima. Não
sentiriam o assombro das flamas nas velas instáveis. A alegria do
homem que lavra a terra sem ser
servil.
Tão afastada estou desses corpos sáfaros por veias ressecadas. As
cores desabrocham em meu ser como os bulbos das tulipas. Mantenho janelas
e portas abertas aos mares, às montanhas desalinhadas, aos céus e às suas
variantes solares- enevoadas-estreladas.
O
murmúrio das melodias queridas aquece o coração. A chuva escorrendo
pelos telhados. O sibilo do vento. O tilintar das taças. O badalar dos
sinos. O cântico dos pássaros. Os feixes de lenha que tremulam. A sinfonia dos
corpos amantes.
A contemplação das coisas ao redor aviva a alma. A bandeja de
prata. A chaleira de porcelana. A toalha de renda. Os jarros flóreos. Os
retratos nos aparadores de nogueira. Os livros espalhados pelos cantos e
recantos. O rubi do vinho na mesa posta para o jantar.
Os aromas enraízam na memória. O pão e o vinho. A terra
banhada. O solo adubado. A fragrância dos jasmins e das lavandas. O odor
único do homem amado.
Recosto-me ao tronco das cerejeiras em flor. Devaneio
observando a dança das pétalas onduladas ao vento. O espanto da
pausa conduz ao voo esperado.
Existe um tempo de
pausa onde não fazer coisa alguma confere o sentido de plenitude.
Cláudia Reina
15 de Junho de 2013.
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